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Inserradaestrela(rota dos vales glaciários) Rota dos vales glaciários: Únicos em Portugal, os Vales Glaciários da Serra da Estrela são hoje a montra de como a glaciação deixou os melhores testemunhos. Esta rota permite ver o local de origem do glaciar (a cúpula da montanha), os vales desenhados pelas várias línguas de gelo e os depósitos deixados por esta massa de gelo em movimento. O vale glaciário do Zêzere : Corresponde à língua glaciária de maior dimensão da serra da estrela atingindo os 13 km de extensão. Pode ser facilmente observado o local em que o glaciar ultrapassa a zona actual vila de Manteigas, tende-se dissolvido a cerca de 680 metros de altitude. Para o maior vale glaciário da Europa propõe-se duas possibilidades: percorrê-lo na totalidade pelo trilho e aproveitar toda a magnitude do trajecto ou simplesmente fazer o percurso de automóvel sendo este mais cómodo e viável para as pessoas com menos disponibilidade de tempo. Para o percurso pedestre convém ir acompanhado de um mapa turístico do Parque Natural da Serra da Estrela. - Duração:5h05m Vale glaciário de Alforfa: Situado na projecção oposta do Vale Glaciário de Manteigas, este foi originado por um glaciar que atingiu os 5,5km de comprimento e se dissolveu a uma altitude de 800 m, a sua maior exposição solar em relação ao vale oposto justifica essa diferença de altitude no término do glaciar (120m). no entanto, este é o vale onde melhor se podem observar os terraços de acumulação proglaciária, acumulações desordenadas de rochas e blocos de grandes dimensões localizados em frente das antigas línguas glaciárias. Os depósitos mais importantes situam-se a jusante da confluência do Vale da Estrela e do Vale da Alforfa, na junção da Ribeira das Cortes. Percurso pedestre: Duração:4h50 Percurso automóvel: Vale glaciário de Loriga Situado na vertente oeste, o glaciar de Loriga quase atingia o local da actual vila. Tendo início a 1750m de altitude, perto do Planalto da Torre, apresenta uma série de quatro covões, que descem abruptamente uma extensão de 7 km Na época do glaciar, o gelo progredia até uma altitude máxima de 800m que, posteriormente, removia todo o manto vegetal deixando a descoberto a superfície do granito sujeita a fracturação que é sujeito aos dias de hoje. A ribeira de Loriga é a linha de água herdada deste glaciar constituído um dos magníficos cenários da Serra da Estrela. Percurso pedestre: Percurso de automóvel: Duração: Vale Glaciário Covão Grande Situado na vertente noroeste, e portanto melhor alimentado pelas quedas de neve, o glaciar do Covão Grande estendia-se a cerca de 5,5km em direcção à Lapa dos Dinheiros e apresentava uma espessura de gelo, de pelo menos, 150m, dissolvendo-se a uma altitude de cerca de 1000m. A sua posição elevada foi sujeita a uma erosão glaciária mais intensa e mais prolongada, sobre escavando a base do vale. Porém, as formas mais espectaculares de serem vistas são as acumulações morénicos da Nave Travessa, actualmente cobertas por vegetação, acumulações de blocos erráticos situados nas margens da Lagoa Comprida, antiga lagoa glaciária. Percurso pedestre: Duração:
5h30mn Percurso de automóvel( até á Lagoa Comprida, onde o percurso é completado caminhando): Duração:
3h20 Vale glaciário do Covão do Urso Também situado na vertente noroeste, o glaciar do Covão do Urso tinha origem no Planalto da Torre, no local dos Conchos e dirigia-se até ao local da actual aldeia do Sabugueiro. Tinha cerca de 6,5 km de extensão mas dissolvia-se a uma altitude igual ou superior à anterior (1000m). Bruscas rupturas de declive, observadas a jusante do Lagoacho e abruptos sucessivos, observados na Nave Descida parecem formar o cenário ideal para a maior moreia lateral da Serra da Estrela, correspondente à fase de maior extensão de glaciares, prolongando-se por cerca de 3 km no meio da vegetação que, por vezes, atinge um porte arbóreo. Percurso pedestre: |